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"Não deixamos de viver quando morremos, mas sim quando deixamos de amar"


Depois de um dia terrível de trabalho fui estudar, o cansaço me dominou e acabei dormindo sobre os livros que repousavam seus conhecimentos sobre a planície estática em um dos cômodos de minha casa.
Como é de se esperar os devaneios vêm nos visitar e as vezes são como vaticínios, que deixam a realidade, por um segundo ficar restrita ao mero esquecimento.
Chegou a hora de por em prática todos os conhecimentos recebidos e repassados em momentos exclusivos, agora chegou a hora do vamos ver, do pega pra capar, do é tudo ou nada. É ai que de repente repousa em minha frente um espaço branco com horizontes definidos e com signos linguísticos que me provocam a buscar em minha mente conhecimentos outrora recebidos, o branco daquela folha se impregna em minha mente e por um segundo é como se eu fosse um intruso em terras jamais visitadas.
E agora, não lembro desta, nem desta e ,então, busco um artifício antigo usado pelos ancestrais desta classe chamada estudantes, colar, é colar, vai dizer que nunca fez, me engana que eu gosto, como diz a Damiane, “de trouxa só tenho a cara e o jeito de andar”.
Comecei a olhar para todos os lados, mas parecia que ninguém sabia de nada, caramba, olhava para um estava suando frio, pra outro estava estático o outro ainda nem mesmo se mexia, o que faço agora diante deste momento insólito, único como nunca antes.
Foi quando em um momento de lucidez vi o porque daquela imobilidade de todos , daquele momento estranho como uma viagem ao desconhecido, uma verdadeira Odisseia. Estava ali em minha frente, grande, vivida, monstruosa pronta a assustar a qualquer um que se atrevesse a não acreditar, uma GIARDIA é uma enorme GIARDIA.
E ainda me dizia ser grande mesmo e não adiantava desacreditar, estava ali para me pegar se não respondesse as perguntas, que até então não me lembrava, para que ela não me pegasse, tentei argumentar sobre seu tamanho, mas que nada ela dizia ser mesmo deste tamanho e que eu não poderia fazer nada sobre isso, e se não tomasse cuidado iria fazer de mim seu lanchinho.
E agora estou perdido, não lembro de nada e ainda uma GIARDIA enorme querendo me fazer de lanche. Agora sim isto se tornou irreal, mais até que os contos do Edgar, mas ainda posso sair desta se me lembrar das respostas, acho!
Agora estou vendo melhor na folha, está aos poucos clareando, G-I-A-R-D-I-A não pode ser tão grande assim, aqui diz que ela tem 20 microns, como você pode ser tão enorme assim, aí veio o espanto o medo, será que eu fique minúsculo a ponto de ser do tamanho ou menor que uma GIARDIA, foi quando ela na minha frente, no campo visual de minhas órbitas oculares se dissipou, sumiu, escafedeu-se não a vi mais, as pessoas ao meu lado sumiram, estava tudo branco parecia que eu havia me transportado para dentro da folha em minha frente ou até mesmo, quem sabe, para dentro da barriga da GIARDIA. Caramba que aventura esta, não sabia o que fazer gritei,clamei ajuda, até que ouvi uma voz dizendo – Não se preocupe meu rapaz, uma GIARDIA não é tão grande assim, tenha calma que você não virou lanche, mas tome cuidado ao tomar água.
Foi quando aos poucos,como em um passe de mágica tudo foi retomando o colorido, as formas, os odores e tudo mais, a realidade cobrava sua existência e me fazia recobrar a consciência e trazia-me novamente a realidade – nossa nem sai daqui de minha mesa.
Então, descobri que foi tudo um sonho.

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